Poesia para o Brasil
Oct 24, 2018
Brasil - Amplia a Tua Tenda!
No meado de Abril, do ano de 1500
Chegou no nosso país, uma frota oficial
De treze caravelas e um grande equipamento,
Bandeiras de cores vivas, e o brasão de Portugal
Homens profissionais e de bom atendimento
Guiados e comandados, por Pedro Alvarez Cabral
Que fato tão importante, onde esta o escrivão?
Vaz de Caminha levanta, com tinta e papel na mão
“Vou fazer todos os registros e levá-los a Portugal
Todos podem-me ajudar?”
Mais também vou precisar
A firma de Alvarez Cabral
Camina escreveu a carta, como um bom literário
Revela a novidade da nova terra encontrada
Pessoas, animais e plantas, solo, produto, riqueza
O verde e a beleza de um país encantado
Muito lento o processo, da nossa colonização
Já existia na terra, uma grande população
De um povo aborígenes, sem identificação
Divididos por lingüística, em três grandes regiões
O numero foi calculado por mais de cinco milhões
O rei Dom João implantou, o sistema capitanias hereditárias
Em quinze lotes enormes, a terra foi desmembrada
Nobres foram responsáveis; pela colonização
E o desenvolver do solo, com recursos explorados, pela própria região
Era um período difícil, no novo mundo encontrado
Chega também os franceses, a frança atlântica chamada
Si uniram aos indígenas, fizeram uma arrumação
Os líderes protestantes, ensinaram aos nativos, uma nova religião
Como foi desagradável, para os senhores donatários
Igrejas foram criadas, índios foram batizados
Santa ceia celebrada, e hinos foram cantados
Vamos matar esses crentes, e expulsar estas gentes
Sejam todos derrotados!
A guerra religiosa na Europa se expandia
Grande era a perseguição, e muita gente morria
A Holanda despertou, e ao Brasil envio, um grupo especial
Protestantes reformados, comandados por Nassau
Outra vez se inicio rápida evangelização
Vários templos levantados, para diferentes nações
Cada qual representava, a sua religião
Judeus, protestantes e católicos, pareciam ser irmãos
Liberdade para todos, a época era poderosa
Cidade foi construída, Recife ficou famosa
Chegaram os pregadores, a Bíblia foi para o altar
Holanda mandou pastores, para evangelizar
A guerra luso-holandesa; chamada Restauração
Trouxe para Pernambuco, a grande insurreição
Templos foram destruídos, acabou a religião
Os indígenas massacrados, Holandeses derrotados
Foi o fim da ocupação
Por 150 anos a Bíblia foi sepultada
A luz ficou apagada, ninguém podia acender
Mais missionários britânicos, vieram a nossa terra
E desta vez, sem a guerra, a Santa Bíblia trazer
Muitos anos se passaram, o povo multiplicou
Multidões apareceram, o pecado aumentou
Mais a palavra foi pregada, a mensagem foi levada
Jesus Cristo, anunciado, como único Salvador
Centenários hão passado, um país, por Deus abençoado
Hoje, esta em agitação, um governo atarentado
Muito dinheiro roubado, e há exasperação
Brasil, amplia a tua tenda!
Firma bem as tuas estacas!
Olha a tua expansão!
Domingo 28 do 10 de 2018,
não fique em casa não
Va na urna dê seu voto, tome a sua decisão
Escutem esta poesia, mandem para um irmão
Este domingo é sagrado, não deixe de votar não
Vai passar a noite fria, brilha o sol segunda-feira
E dezenas de milhões, cantaram com alegria
Depois destas eleições!
Agnus Dei
Hoje em todas as partes do mundo, cristãos uniram-se para celebrar através da Santa Ceia o maior acontecimento da historia da humanidade: a morte e ressurreição do nosso único e suficiente salvador Jesus Cristo. No nosso comentário de hoje estaremos rapidamente dando uma olhada panorâmica no porque Deus se humanizou, os motivos de traz do sacrifício, vamos aprofundar nos detalhes da suas ultimas horas de vida e terminaremos relatando os acontecimentos depois da sua morte na cruz do calvário.
Quando Lucifer se rebelou contra Deus, e foi expulso do céu trazendo consigo a terceira parte da hierarquia angelical, ele também trouxe consigo duas chaves, que ao decorrer do tempo seriam de extrema importância na historia humana. Sabemos que depois da caída de Adão no Éden, o relacionamento entre o homem e Deus foi automaticamente cortado, depois que o homem caiu pela sua desobediência, a paga do pecado foi a morte (Romanos 6:23/ Romanos 5:12 “Portanto, assim como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens, porquanto todos pecaram.”) Então o ser humano tornou-se mortal, e aqui começou o problema, Lucifer tinha em seu poder a chave da Morte e do Hades, o que infelizmente significava que ele matava (com permissão de Deus) e arrastava as almas para o inferno. E como sem derramamento de sangue não havia remissão de pecados o homem não tinha esperança alguma de salvação, pois por causa do pecado adâmico sua natureza havia tornado-se impura, impossibilitando-lhes de obter a salvação por meio de intervenção própria. Porem o amor de Deus com para os homens é tão grande, que Ele não desistiu de nós, e perguntou ‘Quem ira?’ Acredito que por primeira vez houve um silencio palpável nos céus, a grande incógnita, quem teria a coragem de despojar-se de toda a gloria celestial, tornar-se un mero mortal, viver entre nós e morrer em lugar da humanidade, por homens e mulheres ainda inexistentes que nasceriam milhares de anos no futuro, sem conhecimento que os seus destinos tinham sido decididos com uma só pergunta feita pelo Pai. Naquele instante decisivo, Jesus Cristo, o Cordeiro de Deus bradou, “Eu irei!” Ali começou o belo e magnânimo plano de Salvação, dirigido pelo Pai, promulgado pelo Filho, e feito possível pelo Espirito Santo.
Deus então, em sua infinita sabedoria, chamou a Abraão de Ur dos Caldeus, a nação gentílica que encontrava-se em Mesopotâmia, e fez dele uma nação, a nação Judaica, a qual anos mais tarde serviria de berço para o Filho de Deus. E assim, Deus começou revelar-se aos homens através dos profetas, prometendo-lhes a chegada eminente do Messias que trairia consigo a salvação. O Velho Testamento, contém mais de 300 profecias sobre o Messias, desde os detalhes sobre que a sua descendência, (Jeremias 23:5), o lugar do seu nascimento (Miquéias 5:1-2), profecias sobre seu ministério, sua morte, ressurreição e reinado milenar. Todas estas profecias quando cuidadosamente analisadas, foram cumpridas com uma precisão tão perfeita que é impossível dizer que foram meras coincidências. E hoje estaremos lendo uma delas. Isaías foi um dos mais importantes profetas messiânicos, suas narrações são de arrepiar, sua revelação foi tão detalhada que parece que ele realmente viveu o quadro que descreveu no capitulo 53 do seu livro quando falou:
“Quem deu crédito ã nossa pregação? E a quem se manifestou o braço do Senhor? 2Pois foi crescendo como renovo perante ele, e como raiz que sai duma terra seca; não tinha formosura nem beleza; e quando olhávamos para ele, nenhuma beleza víamos, para que o desejássemos. 3Era desprezado, e rejeitado dos homens; homem de dores, e experimentado nos sofrimentos; e, como um de quem os homens escondiam o rosto, era desprezado, e não fizemos dele caso algum. 4Verdadeiramente ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e carregou com as nossas dores; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus, e oprimido. 5Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e esmagado por causa das nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados. 6Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas, cada um se desviava pelo seu caminho; mas o Senhor fez cair sobre ele a iniqüidade de todos nós. 7Ele foi oprimido e afligido, mas não abriu a boca; como um cordeiro que é levado ao matadouro, e como a ovelha que é muda perante os seus tosquiadores, assim ele não abriu a boca. 8Pela opressão e pelo juízo foi arrebatado; e quem dentre os da sua geração considerou que ele fora cortado da terra dos viventes, ferido por causa da transgressão do meu povo? 9E deram-lhe a sepultura com os ímpios, e com o rico na sua morte, embora nunca tivesse cometido injustiça, nem houvesse engano na sua boca. 10Todavia, foi da vontade do Senhor esmagá-lo, fazendo-o enfermar; quando ele se puser como oferta pelo pecado, verá a sua posteridade, prolongará os seus dias, e a vontade do Senhor prosperará nas suas mãos. 11Ele verá o fruto do trabalho da sua alma, e ficará satisfeito; com o seu conhecimento o meu servo justo justificará a muitos, e as iniqüidades deles levará sobre si. 12Pelo que lhe darei o seu quinhão com os grandes, e com os poderosos repartirá ele o despojo; porquanto derramou a sua alma até a morte, e foi contado com os transgressores; mas ele levou sobre si o pecado de muitos, e pelos transgressores intercedeu."
Acabamos de ler um dos textos mais profundos e divinamente inspirados da Bíblia. Aqui nos encontramos com o retrato exato, a descrição perfeita da vida e morte do Messias que veria a acontecer somente 700 anos depois da morte do Profeta Messiânico, depois da Diáspora Judaica no ano de 722 a.C., quando o reino de Israel ao norte foi invadido pelos Assírios o templo de Salomão foi destruído e as dez tribos de Israel foram levadas como cativas à Assíria e Judá, depois destes acontecimentos históricos, Israel passou pelo governo Babilônico e o Persa, período no qual viveu Malaquias, o ultimo profeta judaico que Deus usou para falar da vinda do seu Filho. Após esta revelação houve um silencio de aproximadamente 400 anos da parte de Deus, tempo em que Israel também passou pelo governo Helenista e por fim, encontrou-se debaixo do governo Romano, no qual, Jesus Cristo viveu toda a sua vida, nascendo no tempo em que Cesar Augustus reinava, e morrendo debaixo do governo de Tibério Cesar.
Foi nesta época, que uma estrela brilhou em Belém, e o plano salvífico que tinha começado 6,000 anos antes, entrou em ação, calcula-se que o nascimento de Jesus aconteceu no ano 5 a.C. (Ironicamente para os historiadores Ele nasceu antes que Ele mesmo existisse, devido a um erro no calendário Gregoriano).
Chegando o Filho de Deus a terra, sua única missão era redimir a humanidade, derramando seu próprio sangue como expiação dos pecados, para poder tomar de Lucifer as chaves que antes da criação do mundo, tinha roubado. O interessante é que o método pelo qual Jesus morreu, foi revelado no Velho Testamento pelo seu grande significado simbólico, sendo escrito e profetizado antes da ascensão do governo Romano, o qual propagou o metido de tortura pelo qual o Messias iria morrer. A crucifixão era um método de execução tipicamente romano, primeiramente reservado a escravos. Crê-se que foi criado na Pérsia, sendo trazido no tempo de Alexandre para o Ocidente, sendo então copiado dos cartagineses pelos itálicos. Neste ato combinavam-se os elementos de vergonha e tortura, e por isso o processo era olhado com profundo horror. No ato de crucificação a vítima era pendurada de braços abertos em uma cruz de madeira, presa a ela por pregos nos punhos e pés. O peso das pernas sobrecarregava a musculatura abdominal que, cansada, tornava-se incapaz de manter a respiração, levando à morte por asfixia. Para abreviar a morte os torturadores às vezes fraturavam as pernas do condenado, removendo totalmente sua capacidade de sustentação, acelerando o processo que levava à morte.
Todos os quatro evangelhos contem a historia da crucificação de Jesus, porem hoje estaremos lendo a descrição do Apostolo João, em João 19:28.
28Depois, sabendo Jesus que todas as coisas já estavam consumadas, para que se cumprisse a Escritura, disse: Tenho sede. 29Estava ali um vaso cheio de vinagre. Puseram, pois, numa cana de hissopo uma esponja ensopada de vinagre, e lha chegaram ã boca. 30Então Jesus, depois de ter tomado o vinagre, disse: está consumado. E, inclinando a cabeça, entregou o espírito. 31Ora, os judeus, como era a preparação, e para que no sábado não ficassem os corpos na cruz, pois era grande aquele dia de sábado, rogaram a Pilatos que se lhes quebrassem as pernas, e fossem tirados dali. 32Foram então os soldados e, na verdade, quebraram as pernas ao primeiro e ao outro que com ele fora crucificado; 33mas vindo a Jesus, e vendo que já estava morto, não lhe quebraram as pernas 34contudo um dos soldados lhe furou o lado com uma lança, e logo saiu sangue e água. 35E é quem viu isso que dá testemunho, e o seu testemunho é verdadeiro; e sabe que diz a verdade, para que também vós creiais. 36Porque isto aconteceu para que se cumprisse a escritura: Nenhum dos seus ossos será quebrado. 7Também há outra escritura que diz: Olharão para aquele que traspassaram."
Gostaria que nos aprofundássemos um pouco mais sobre este assunto, às vezes nos lemos este texto, imaginamos, porem, nem chegamos perto do sofrimento que Nosso Salvador padeceu para que nós hoje possamos usufruir da graça. Estamos tão familiarizados com o tema, que nossos corações tornam-se apáticos ao sacrifício. Então relatarei brevemente algumas anotações que tirei de uma passagem escrita por o Dr. Truman Davis, o Vice Presidente da Associação Americana de Oftalmologia, e o fundador da Trinity Christian School em Mesa, Arizona. Dr. Davis escreveu um texto sobre a morte de Jesus, visto desde um ponto de vista medico. Ele descreve os aspectos fisiológicos e anatômicos da paixão do nosso Senhor.
Ele descreve como o sofrimento físico de Jesus começou no Getsêmani. Em Lucas diz: “E, estando em agonia, orava mais intensamente. E aconteceu que o seu suor se tornou como gotas de sangue caindo sobre a terra.” (Lc 22:44) Apesar de muito raro, o fenômeno de suor de sangue é bem documentado. Sujeito a um stress emocional, finos capilares nas glândulas sudoríparas podem se romper, misturando assim o sangue com o suor. Este processo poderia causar fraqueza e choque. Após a prisão no meio da noite, Jesus foi levado a Caifás o sumo sacerdote, onde sofreu o primeiro traumatismo físico. Jesus foi esbofeteado na face por um soldado, por manter-se em silêncio ao ser interrogado por Caifás. Os soldados do palácio tamparam seus olhos e zombaram dele, pedindo para que identificasse quem o estava batendo, e esbofeteavam a Sua face.
De manhã cedo, Jesus, surrado e com hematomas, desidratado, e exausto por não dormir, é levado ao centro de governo do Procurador da Judéia, Pôncio Pilatos. Pilatos tenta de passar a responsabilidade para Herodes Antipas, tetrarca da Judéia. O qual o devolveu a Pilatos. Foi em resposta aos gritos da multidão que Pilatos ordenou que Bar-Abbas fosse solto e condenou Jesus ao açoite e à crucificação. Os preparativos para as chicotadas foram realizados quando o prisioneiro era despido de suas roupas, e suas mãos amarradas a um poste, acima de sua cabeça. É duvidoso se os Romanos teriam seguido as leis judaicas quanto às chicotadas. Os judeus tinham uma lei antiga que proibia mais de 40 (quarenta) chicotadas.
O soldado romano dá um passo a frente com o flagrum (açoite) em sua mão. Este é um chicote com várias tiras pesadas de couro com duas pequenas bolas de chumbo amarradas nas pontas de cada tira. O pesado chicote é batido com toda força contra os ombros, costas e pernas de Jesus. Primeiramente as pesadas tiras de couro cortam apenas a pele. Então, conforme as chicotadas continuam, elas cortam os tecidos debaixo da pele, rompendo os capilares e veias da pele, causando marcas de sangue, e finalmente, hemorragia arterial de vasos da musculatura. As pequenas bolas de chumbo primeiramente produzem grandes, profundos hematomas, que se rompem com as subseqüentes chicotadas.
Finalmente, a pele das costas está pendurada em tiras e toda a área está uma irreconhecível massa de tecido ensangüentado. Quando é determinado, pelo centurião responsável, que o prisioneiro está a beira da morte, então o espancamento é encerrado. Então, Jesus, quase desmaiando é desamarrado, e lhe é permitido cair no pavimento de pedra, molhado com Seu próprio sangue.
Os soldados romanos vêm uma grande piada neste Judeu, que se dizia ser o Rei. Eles atiram um manto sobre os seus ombros e colocam um pau em suas mãos, como um cetro. Eles ainda precisam de uma coroa para completar a cena. Um pequeno galho flexível, coberto de longos espinhos é enrolado em forma de uma coroa e pressionado sobre Sua cabeça. Novamente, há uma intensa hemorragia (o couro do crânio é uma das regiões mais irrigadas do nosso corpo). Após zombarem dele, e baterem em sua face, tiram o pau de suas mãos e batem em sua cabeça, fazendo com que os espinhos se aprofundem em sua cabeça. Finalmente, cansado de seu sádico esporte, o manto é retirado de suas costas. O manto, por sua vez, já havia aderido ao sangue e grudado nas feridas. Como em uma descuidada remoção de uma atadura cirúrgica, sua retirada causa dor torturante. As feridas começam a sangrar como se ele estivesse apanhando outra vez.
Em respeito ao costume dos judeus, os romanos devolvem a roupa de Jesus. A pesada barra horizontal da cruz á amarrada sobre seus ombros, e a procissão do Cristo condenado, dois ladrões e o destacamento dos soldados romanos para a execução, encabeçado por um centurião, começa a vagarosa jornada até o Gólgota. Apesar do esforço de andar ereto, o peso da madeira (de aproximadamente 60 kgs) somado ao choque produzido pela grande perda de sangue, é demais para ele. As lascas da madeira áspera rasgam a pele dilacerada e os músculos de seus ombros. Ele tenta se levantar, mas os músculos humanos já chegaram ao seu limite.
O centurião, ansioso para realizar a crucificação, escolhe um observador norte-africano, Simão, um Cirineu, para carregar a cruz. Jesus segue ainda sangrando, com o suor frio de choque. A jornada de mais de 800 metros ate o Gólgota é então completada. O prisioneiro é despido – exceto por um pedaço de pano que era permitido aos judeus.
A crucificação começa: Jesus é oferecido vinho com mirra, um leve analgésico. Jesus se recusa a beber. Simão é ordenado a colocar a barra no chão e Jesus é rapidamente jogado de costas, com seus ombros contra a madeira. O legionário procura a depressão entre os osso de seu pulso os cravos foram colocados entre os ossos pequenos dos pulsos (radial e ulna) e não pelas palmas. Cravos colocados pelas palmas sairiam por entre os dedos se o corpo fosse forçado a se apoiar neles.
O Centurião bate um pesado cravo de ferro quadrado que traspassa o pulso de Jesus, entrando na madeira. Rapidamente ele move-se para o outro lado e repete a mesma ação, tomando o cuidado de não esticar os ombros demais, para possibilitar alguma flexão e movimento. A barra da cruz é então levantada e colocado em cima do poste, e sobre o topo é pregada a inscrição onde se lê: “Jesus de Nazaré, Rei dos Judeus”.
O pé esquerdo agora é empurrado para trás contra o pé direito, e com ambos os pés estendidos, dedos dos pés para baixo, um cravo é batido através deles, deixando os joelhos dobrados moderadamente. A vítima agora é crucificada. Enquanto ele cai para baixo aos poucos, com mais peso nos cravos nos pulsos a dor insuportável corre pelos dedos e para cima dos braços para explodir no cérebro – os cravos nos pulsos estão pondo pressão nos nervos medianos. Quando ele se empurra para cima para evitar este tormento de alongamento, ele coloca seu peso inteiro no cravo que passa pelos pés. Novamente há a agonia queimando do cravo que rasga pelos nervos entre os ossos dos pés.
Neste ponto, outro fenômeno ocorre. Enquanto os braços se cansam, grandes ondas de cãibras percorrem seus músculos, causando intensa dor. Com estas cãibras, vem a dificuldade de empurrar-se para cima. Pendurado por seus braços, os músculos peitorais ficam paralisados, e o músculos intercostais incapazes de agir. O ar pode ser aspirado pelos pulmões, mas não pode ser expirado. Jesus luta para se levantar a fim de fazer uma respiração. Finalmente, dióxido de carbono é acumulado nos pulmões e no sangue, e as cãibras diminuem. Esporadicamente, Ele é capaz de se levantar e expirar e inspirar o oxigênio vital. Sem dúvida, foi durante este período que Jesus consegui falar as sete frases registradas: Jesus olhando para os soldados romanos, lançando sorte sobre suas vestes disse: “Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem. ” (Lucas 23:34)
Ao ladrão arrependido, Jesus disse: “Em verdade te digo que hoje estarás comigo no paraíso.” (Lucas 23:43) Olhando para baixo para Maria, sua mãe, Jesus disse: “Mulher, eis aí teu filho.” E ao atemorizado e quebrantado adolescente João, “Eis aí tua mãe.” (João 19:26-27) O próximo clamor veio do início do Salmo 22, “Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?”
Ele passa horas de dor sem limite, ciclos de contorção, câimbras nas juntas, asfixia intermitente e parcial, intensa dor por causa das lascas enfiadas nos tecidos de suas costas dilaceradas, conforme ele se levanta contra o poste da cruz. Então outra dor agonizante começa. Uma profunda dor no peito, enquanto seu pericárdio se enche de um líquido que comprime o coração. Lembramos o Salmo 22 versículo 14 “Derramei-me como água, e todos os meus ossos se desconjuntaram; meu coração fez-se como cera, derreteu-se dentro de mim.” Agora está quase acabado – a perda de líquidos dos tecidos atinge um nível crítico – o coração comprimido se esforça para bombear o sangue grosso e pesado aos tecidos – os pulmões torturados tentam tomar pequenos golpes de ar. Os tecidos, marcados pela desidratação, mandam seus estímulos para o cérebro.
Jesus clama “Tenho sede!” (João 19:28)
Lembramos outro versículo do profético Salmo 22 “Secou-se o meu vigor, como um caco de barro, e a língua se me apega ao céu da boca; assim, me deitas no pó da morte.”
Uma esponja molhada em vinho azedo que era a bebida dos soldados romanos, é levantada aos seus lábios. Ele, aparentemente, não toma este líquido. O corpo de Jesus chega ao extremo, e ele pode sentir o calafrio da morte passando sobre seu corpo. Este acontecimento traz as suas próximas palavras – provavelmente, um pouco mais que um torturado suspiro “Está consumado!”. (João 19:30) Sua missão de sacrifício está concluída. Finalmente, Ele pode permitir o seu corpo morrer. Com um último esforço, Ele mais uma vez pressiona o seu peso sobre os pés contra o cravo, estica as suas pernas, respira fundo e grita seu último clamor: “Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito!” (Lucas 23:46).
O resto você sabe. Para não profanar a Páscoa, os judeus pediam para que o réus fossem despachados e removidos das cruzes. O método comum de terminar uma crucificação era por crucificatura, quebrando os ossos das pernas. Isto impedia que a vítima se levantasse, e assim eles não podiam aliviar a tensão dos músculos do peito e logo sufocaram. As pernas dos dois ladrões foram quebradas, mas, quando os soldados chegaram a Jesus viram que não era necessário.
Aparentemente, para ter certeza da morte, um soldado traspassou sua lança entre o quinto espaço das costelas, enfiado para cima em direção ao pericárdio, até o coração. O verso 34 do capítulo 19 do evangelho de João diz: “E imediatamente verteu sangue e água.” Isto era saída de fluido do saco que recobre o coração, e o sangue do interior do coração. Portanto, concluímos que nosso Senhor morreu, não de asfixia, mas de um enfarte de coração, causado por choque e constrição do coração por fluidos no pericárdio.
Isto é somente um resume limitado que a ciência nos pode oferecer, porem, esta não é o final da história, o que aconteceu depois desde grande sacrifício nos garantiu entrada na pátria celestial.
Quando Jesus entregou seu espírito a Deus, dando o seu ultimo suspiro, o véu do templo se rasgou de cima a baixo, o sol não pode contemplar seu criador então os céus escureceram, houve um dos maiores terremotos da historia, enquanto o inferno estava em festa, Lucifer celebrava a morte humilhante do Filho de Deus, tudo estava terminado, pensava ele que Deus Pai tinha desamparado seu Filho, porem, uma luz raio nas profundidades do abismo, fazendo com que as trevas recuassem, houve silencio no inferno, Jesus não tinha subido aos céus para encontrar-se com seu Pai para voltar novamente a sua casa depois de uma jornada tão longa e exaustiva, Ele desceu para tomar o que lhe pertencia e encarando Lúcifer, disse-lhe, entregai-me as chaves da morte e do inferno. Abriu Ele as portas do inferno, e pregou aos espíritos em prisão, dizendo, ‘Eu sou o caminho, a verdade, e a vida,’ fazendo-os emergir para o reino da luz, deixando o abismo vazio. (Podemos encontrar referencias bíblicas disto em 1 Pedro 3:18, como também em Efésios 4:8).
Quero agora rapidamente para terminar ler, Apocalipse 1:13, esta revelação escatológica que Deus revelou a João, o apostolo amado, quando ele foi exilado para a ilha de Patmos, aproximadamente no ano 70 d.C. ao mesmo tempo da destruição de Jerusalém e do segundo tempo de Salomão pelos Romanos como tinha profetizado Jesus Cristo quarenta anos antes, depois deste ataque Israel nunca pode recuperar-se e somente voltou a ser nação independente no ano de 1948.
Mais agora para terminar eu quero concluir este comentário, com a descrição do Cristo que desceu ao inferno, do Cristo que esta sentado hoje a destra do Pai, o Cristo que veremos de braços abertos esperando-nos no dia em que nos também imigraremos para o reino da luz. Do Cristo que hoje celebramos e lembramos tanto pelo seu sacrifício como pela sua ressurreição.
13 “E no meio dos candeeiros um semelhante a filho de homem, vestido de uma roupa talar, e cingido ã altura do peito com um cinto de ouro; 14e a sua cabeça e cabelos eram brancos como lã branca, como a neve; e os seus olhos como chama de fogo; ( Daniel 7:9: Eu continuei olhando, ate que foram postos uns tronos, e um ancião de dias se assentou; o seu vestido era branco como a neve, e o cabelo da sua cabeça como a la puríssima, o seu trono era de chamas de fogo, e as rodas dele eram fogo ardente). 15e os seus pés, semelhantes a latão reluzente que fora refinado numa fornalha; e a sua voz como a voz de muitas águas. (Esta é a voz que fez com que todas as coisas entrassem em existência “ No principio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no principio com Deus. Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez." Joao 1:1) 16Tinha ele na sua destra sete estrelas; e da sua boca saía uma aguda espada de dois gumes; e o seu rosto era como o sol, quando resplandece na sua força. ( O mesmo sol que Malaquias descreve em o capitulo 4:3: “Mas para vós, os que temeis o meu nome, nascerá o sol da justiça, trazendo curas nas suas asas; e vós saireis e saltareis como bezerros da estrebaria”). 17Quando o vi, caí a seus pés como morto; e ele pôs sobre mim a sua destra, dizendo: Não temas; eu sou o primeiro e o último 18e o que vivo; fui morto, mas eis aqui estou vivo pelos séculos dos séculos; E TENHO AS CHAVES DA MORTE E DO HADES.”
O Adorador Descuberto
Faz um tempo atras escutei um pregador dizer uma frase que me impressionou, ele disse: “Deus não si encontra dentro do universo, o universo encontra-se dentro de Deus."
Quando realmente paramos para observar a nossa situação, verdadeiramente entendemos quão pequenos e insignificante somos, quero rapidamente explorar alguns fatos que nos ajudará por em perspectiva a grandiosidade de Deus. A Alpha Centauri, é a estrela mais perto da terra no nosso sistema solar (depois do sol) e ela se encontra aproximadamente 4,2 anos luz de nós, o que significa que teríamos que viajar 4,2 anos a velocidade da luz (que é 300,000 quilômetros por segundo) para chegar ate ela. Agora porque não vamos um pouquinho mais longe, si formos tentar cruzar a Via Láctea que é a galáxia na qual se encontra o nosso sistema solar, (a qual tem aproximadamente 400 bilhões de estrelas), nós teríamos que viajar 100,000 anos a velocidade da luz; reconhecendo que no universo si estima que existem ao redor de 170 bilhões de galáxias.
E pensar que o nosso Deus esta por cima, de toda esta imensa, vasta inumerável criação, como criador soberano. Como falou o profeta Jeremias quando disse que: "Ele fez a terra pelo seu poder; Ele estabeleceu o mundo por su sabedoria e com a sua inteligência estendeu os céus."
A nossa mente não consegui compreender quão grande realmente Deus é, mais quando reconhecemos o quão pequeno somos, então entendemos o privilegio que temos de sermos chamados filhos de Deus, quando temos essa revelação de quão grande é a Sua gloria nos convertemos então em adoradores descobertos. Explicarei o que isso quer dizer usado o exemplo de Moises; Moises tinha visto grandes coisas, coisas incríveis, porem quando chegaram ao monte Sinai, houve um momento em que Moises esteve a sos com Deus, ele teve o privilegio de ver a Deus de costas, e a presença foi tao forte que a Bíblia diz em Êxodo 24:29 que quando Moises desceu do monte, seu rosto brilhava, refletia a presença do mesmo Deus, Moises tinha sido transformado por causa da gloria, a realização de ter percebido quem realmente era Deus causou uma transformação de dentro pra fora e ele nunca mais foi a mesma pessoa. A Bíblia diz que o povo de Israel si assustaram quando viram Moises e desde aquele dia, ele teve que usar um véu sobre o seu rosto que somente tirava quando entrava novamente na presença do grande EU SOU. Corintos 3:18 nos diz que: “Mas todos nós, com rosto descoberto, refletindo como um espelho a glória do Senhor, somos transformados de glória em glória na mesma imagem, como pelo Espírito do Senhor.” Hoje em dia, nós temos o privilegio de ter a mesma revelação que Moises, de chegar preto de Deus com humildade, reconhecendo que somos nada, mas que Ele é tudo.
A mesma revelação da gloria de Deus aconteceu com o profeta Isaias no capitulo 6, quando ele encontra-se perante a presença do Deus Todo-Poderoso, que vê a Deus sentado no trono, com os serafins adorado dizendo “Santo é o SENHOR Todo Poderoso a terra esta cheia da sua gloria,” a revelação foi tao grande, que ele diz no versículo 5: “Ai de mim! Pois estou perdido; porque sou um homem de lábios impuros, e habito no meio de um povo de impuros lábios; os meus olhos viram o Rei, o SENHOR dos Exércitos.” Porem depois desta revelação Isaias nunca mais foi o mesmo, e tornou-se o canal pelo qual Deus Pai anunciou a chegada do seu filho Jesus, fazendo de Isaias o mais grande profeta messiânico encontrado nas sagradas escrituras.
Si formos para Apocalipse nos encontraremos com o Apostolo João, o discípulo amado de Jesus, que sofreu uma experiência parecida, estando asilado na ilha de Patmos ele teve a revelação dada por Deus, e deparou-se de frente a Jesus, e ele relata em Apocalipse 1:12-17: “E, virando-me, vi sete castiçais de ouro; E no meio dos sete castiçais um semelhante ao Filho do homem, vestido até aos pés de uma roupa comprida, e cingido pelos peitos com um cinto de ouro. E a sua cabeça e cabelos eram brancos como lã branca, como a neve, e os seus olhos como chama de fogo; E os seus pés, semelhantes a latão reluzente, como se tivessem sido refinados numa fornalha, e a sua voz como a voz de muitas águas. E ele tinha na sua destra sete estrelas; e da sua boca saía uma aguda espada de dois fios; e o seu rosto era como o sol, quando na sua força resplandece. E eu, quando vi, caí a seus pés como morto; e ele pôs sobre mim a sua destra, dizendo-me: Não temas.” João, foi o discípulo privilegiado que teve a honra de ser revelado os mistérios sobre a segunda volta do Messias a terra, o Apocalipse foi o ultimo livro que ele escreveu, e o único que ainda há de cumprir-se.
O teólogo William Barclay um vez falou que: “A mão de Deus é tão poderosa que sustenta todos os ceus, e tão delicada para enxugar as nossas lagrimas."
Então nestes tempos de informalidade e irreverência os verdadeiros adoradores descobertos reconhecem a grandeza de Deus, isso os leva a ter intimidade com Deus e serem transformados em sua presença, são os adoradores que ao descer da montanha resplandecem com a gloria de Deus e nunca mais são os mesmos.